A perda de cabelo é uma preocupação estética e emocional que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro. No entanto, quando essa queda se torna progressiva e persistente, ela pode indicar um quadro de calvície, também chamada de alopecia androgenética — condição genética que afeta homens e mulheres.
Em entrevista ao portal InfoMoney, a dermatologista Dra. Ana Carolina Sumam explicou os principais aspectos da calvície, como identificá-la precocemente e quais são os tratamentos mais modernos e eficazes para amenizar ou reverter o problema.
O que é calvície?
A calvície é caracterizada pela miniaturização progressiva dos fios, ou seja, os folículos capilares vão ficando mais finos, curtos e frágeis até cessarem a produção. O processo é gradual e, embora mais comum em homens, também afeta muitas mulheres — com padrões diferentes de manifestação.
Nos homens, a calvície costuma começar pelas “entradas” (região frontal) e pela coroa (vértex), evoluindo com o tempo. Já nas mulheres, a rarefação capilar se dá de forma mais difusa, sem necessariamente causar falhas visíveis no couro cabeludo.
Diagnóstico e avaliação médica
A Dra. Ana Carolina reforça que o diagnóstico precoce é essencial. Exames como tricoscopia e mapeamento do couro cabeludo ajudam a avaliar a densidade dos fios e definir o melhor plano de tratamento. Quanto mais cedo a condição for identificada, melhores são as chances de estabilizar o quadro.
Conclusão
A calvície não precisa ser um destino inevitável. Com orientação adequada e acesso a tratamentos modernos, é possível controlar a perda de cabelo, recuperar a autoestima e, em muitos casos, reverter o quadro. A Dra. Ana Carolina Sumam reforça a importância de procurar ajuda médica logo nos primeiros sinais de rarefação capilar.
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